Investir em imóveis no exterior é uma opção atrativa para pessoas que buscam alternativas para a diversificação do seu portfólio de investimentos. Para isso, é importante explorar diferentes países em busca de mercados imobiliários estáveis, potencial de valorização e incentivos para investidores estrangeiros.
Neste contexto, países como Portugal têm se destacado como destinos populares para investimentos imobiliários, oferecendo incentivos e benefícios, como a possibilidade de conseguir um visto de investidor e um sistema tributário favorável. Confira a seguir o que você precisa saber para investir em imóveis no exterior!
Primeiramente, vamos falar sobre as vantagens do investimento em imóveis no exterior:
• Diversificação da carteira de investimentos: investir em imóveis internacionais proporciona uma diversificação que reduz os riscos associados a um único mercado, como instabilidades políticas ou econômicas;
• Possibilidade de residência ou cidadania: alguns países, como Espanha, Malta e Grécia, oferecem programas de visto de investidor que possibilitam a obtenção de residência ou até mesmo de cidadania em troca de investimentos em imóveis nos países;
• Geração de renda passiva em outra moeda: receber aluguéis em moeda estrangeira, principalmente se for uma moeda forte, pode ser uma forma de proteger o seu capital contra uma possível desvalorização da moeda local, além de ser também uma fonte de renda estável;
• Benefícios fiscais: alguns países oferecem incentivos fiscais para investidores estrangeiros, como regimes tributários favoráveis e isenções de impostos;
• Potencial de valorização: em regiões turísticas ou com um mercado imobiliário em crescimento, os imóveis se valorizam significativamente ao longo do tempo, proporcionando retornos atrativos para os investidores.
Considerando esses benefícios, é possível afirmar que Portugal é uma ótima opção de país para investir em imóveis, principalmente quando falamos do mercado imobiliário de luxo em Lisboa, Porto e Ilha da Madeira. Segundo especialistas do setor, os retornos obtidos com aluguéis de imóveis em Portugal podem chegar a 8% a 9%, números considerados bastante elevados em comparação com outros países europeus, que geralmente oferecem taxas entre 3% e 4%.
Além de saber quais são as vantagens de investir em imóveis no exterior, é essencial também conhecer os aspectos legais e tributários desse tipo de investimento.
Um dos principais aspectos legais a serem considerados são as leis relacionadas à aquisição, posse e transferência de propriedades no local escolhido para investir. Por exemplo, na maior parte dos países há a cobrança de impostos sobre a transferência de imóveis, o que deve entrar no cálculo dos custos extras desse tipo de investimento.
Já quanto à legislação sobre herança, ela pode variar significativamente de país para país. Na Espanha existe um imposto de herança progressivo que é calculado com base na propriedade herdada, já em outros países não existe nenhum tributo associado à herança.
Muitos brasileiros consideram investir em imóveis internacionais como forma de conseguir um visto de investidor. Como já mencionamos, alguns países oferecem esse tipo de benefício, mas eles podem ter requisitos específicos que precisam ser atendidos.
É importante também ressaltar que o Golden Visa, de Portugal, não é mais concedido a pessoas que fazem investimento imobiliário no país. Essa, que foi a modalidade responsável por quase 90% dos vistos portugueses nos últimos 10 anos, de acordo com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), foi suspensa pelo governo português em 2023.
Do ponto de vista tributário, é fundamental compreender os impostos anuais sobre a propriedade. Países europeus e os Estados Unidos cobram o pagamento de uma taxa anual que é definida pela jurisdição local. Uma exceção a essa regra é Malta.
Além disso, é preciso considerar os impostos sobre ganhos de capital ao vender uma propriedade no exterior, que podem variar significativamente de acordo com o país e o status de residência do investidor. Em alguns países europeus, essa tributação pode chegar a mais de 50%.
Por fim, compreender as leis fiscais relacionadas à residência fiscal e a possíveis acordos de dupla tributação entre o país de origem e o país de investimento é essencial para garantir a conformidade legal e minimizar a carga tributária.
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