Advanced Blog

Três dicas para investir no exterior em 2024

Written by Redação | 16/mai/2024 16:00:00

Investir no exterior é uma estratégia interessante para quem busca novas opções de investimento em 2024. Com essa opção, você tem novas oportunidades de diversificação de carteira e acesso a mercados globais.

Tem se tornado cada vez mais fácil o acesso a produtos financeiros internacionais para investidores brasileiros, mas, para quem ainda não sabe por onde começar, é necessário um guia. Confira as nossas dicas a seguir e saiba como investir no exterior pode ser uma forma de buscar retornos sólidos e reduzir os riscos associados à concentração de investimentos em um único mercado.

Vantagens de investir no exterior

Investir no exterior oferece uma série de vantagens que atraem investidores em busca de diversificação e oportunidades de crescimento. Essas são algumas das principais:

Diminuição de riscos

Ao investir em diferentes mercados internacionais, você consegue reduzir a exposição a riscos causados por eventos econômicos ou políticos específicos de um único país, como instabilidades, crises ou mudanças regulatórias.

Acesso a novos mercados e empresas globais

O investimento internacional permite acesso a uma ampla gama de empresas e setores que podem não estar disponíveis no mercado do seu país, o que permite que você aproveite oportunidades de crescimento em diversas indústrias globais.

Proteção cambial

Investimentos em moedas estrangeiras, principalmente moedas fortes, como o dólar, servem como uma proteção contra a volatilidade e a desvalorização da moeda local.

Potencial de retorno

Alguns mercados internacionais oferecem oportunidades de retorno mais atrativas do que o mercado doméstico, especialmente em setores ou regiões em crescimento.

Aspectos legais e tributários

Investir no exterior envolve aspectos legais e tributários importantes que os investidores precisam estar cientes, como:

Legislação Fiscal

Investidores que possuem ativos no mercado externo estão sujeitos, também, às leis fiscais do país em que estão investindo, além das regras fiscais brasileiras.

Imposto de Renda

Quanto à legislação fiscal daqui, em 12 de dezembro de 2023 houve a sanção da Lei n.º 14.754, marcando uma mudança significativa na tributação de investimentos no exterior para residentes fiscais no Brasil. Esta legislação uniformizou as alíquotas aplicadas sobre esses investimentos, impactando tanto pessoas físicas quanto fundos de investimento, especialmente os fechados.

Com essa lei, os rendimentos aplicados fora do país, incluindo aplicações financeiras e de lucros e dividendos de entidades controladas, passaram a estar sujeitos ao Imposto de Renda das Pessoas Físicas com ajuste anual, a uma alíquota de 15%. Anteriormente, as alíquotas variavam de 15% a 22,5%.

Acordos de bitributação

Outro ponto a se atentar é que muitos países têm acordos para evitar a dupla tributação de renda gerada no exterior. Esses acordos podem afetar a forma como os investidores são tributados em seus países de origem e no exterior.

Custos de Transação e Câmbio

Investir no exterior envolve custos adicionais, como taxas de câmbio, taxas de corretagem, dentre outras. É importante considerar esses custos e também o risco cambial ao avaliar a viabilidade de investir no exterior.

É essencial estar sempre atento às oscilações do câmbio, pois isso traz o risco de desvalorização da moeda. Com o real desvalorizado, por exemplo, será necessário gastar mais para investir internacionalmente. Porém, o real desvalorizado pode ser uma vantagem caso você queira vender seus ativos estrangeiros.

Como investir no exterior: três dicas

Agora que você já entendeu um pouco mais sobre investimentos no exterior, vamos às dicas de como fazer isso:

1. Escolha a melhor jurisdição

Para investir no exterior, você precisa primeiro conhecer e escolher a melhor jurisdição. Para isso, considere fatores como estabilidade econômica e política, regulamentação financeira, segurança jurídica, benefícios fiscais, diversidade de oportunidades de investimento, riscos cambiais, taxas e outros.

Além disso, avalie também seus objetivos de investimento, tolerância a risco e tempo para ter retorno sobre o investimento para determinar qual país se alinha melhor com sua estratégia de investimento.

Alguns países, como Estados Unidos, Suíça e Canadá, são conhecidos por suas estruturas legais e financeiras sólidas, o que os torna opções atrativas para investidores.

Estados Unidos

• Vantagens: maior mercado de capitais do mundo, oferece muitas oportunidades de investimento em empresas de diversos setores, estabilidade econômica e política; moeda forte que oferece segurança cambial;

• Desvantagens: possíveis barreiras regulatórias e fiscais para investidores estrangeiros, custos de transação e impostos podem ser mais elevados em comparação com outros países.

Suíça

• Vantagens: tradição de sigilo bancário e estabilidade financeira, estrutura regulatória sólida e ambiente favorável aos negócios, diversidade de opções de investimento, incluindo bancos privados e gestores de ativos;

• Desvantagens: altas taxas de administração em algumas instituições financeiras.

Canadá

• Vantagens: economia estável, regulamentação financeira robusta e sistema bancário sólido;

• Desvantagens: possíveis flutuações cambiais por causa da dependência das exportações de recursos naturais, menor diversidade de oportunidades de investimento em comparação com os EUA.

2. Conheça as opções de investimento no exterior

Além de conhecer bem os países onde você vai investir, também é indispensável que você conheça as formas de investir no exterior. Dessa maneira, você pode encontrar os que mais fazem sentido de acordo com seus objetivos e ainda consegue diversificar sua carteira.

Essas são algumas das principais opções de investimento no exterior:

• BDR (Brazilian Depositary Receipts): são certificados de depósito de ações de empresas internacionais negociados em reais na Bolsa de Valores do Brasil. Alguma empresas que têm BDRs na B3 são o Google, a Amazon e a Apple;

• COE (Certificado de Operações Estruturadas): trata-se de um produto financeiro que combina diferentes ativos de renda fixa e variável que são acessíveis a pequenos e médios investidores. Também dispensa o envio de dinheiro para o exterior;

• ETF (Exchange Traded Funds): índices de ações estrangeiras negociados na B3 que replicam o desempenho de um índice específico. É possível comprar cotas como se fossem ações

• IDE (Investimento Direto no Exterior): envolve a alocação de ativos financeiros fora do Brasil e é composto por dois instrumentos principais: participação no capital e operações intercompanhia.

3. Escolha uma instituição financeira confiável

Para investir no exterior, você precisa contar com uma instituição financeira confiável. Pesquise sobre as opções disponíveis, leve em consideração as taxas, os serviços oferecidos, o suporte ao cliente e confira também se a corretora é capaz de atender às suas demandas como investidor internacional.

Escolher uma corretora confiável é fundamental para que você possa realizar operações seguras e eficientes. A Advanced, por exemplo, é reconhecida por sua reputação e experiência no mercado, oferecendo uma ampla gama de serviços e suporte especializado para investidores interessados em operar no exterior. Confira nossas soluções em negócios internacionais!