Você realmente conhece o dólar americano?

No mercado financeiro, ele é o mais procurado. Faz as corretoras “pirarem” quando sobe e quando desce. Pode ser o mocinho e o vilão da história, dependendo do que você precisa. Sua cotação causa impactos que vão desde o preço da farinha de trigo até a venda de uma multinacional.

O fato é: ninguém é indiferente a ele, o dólar americano! Apesar de ser uma moeda de grande circulação e a estrela do mercado financeiro, você saberia reconhecer as diferenças das cédulas de dólar?

Confira neste artigo e descubra!

Criação e modificações: a história do dólar

O dólar americano é uma das moedas mais importantes da economia mundial, tendo completado, em abril de 2023, 231 anos de existência. Ao longo desses mais de dois séculos, o dólar passou por diferentes transformações, principalmente no que diz respeito à sua segurança. As mais recentes visam a evitar as falsificações das notas de US$ 100.

Criado no século 18, o dólar americano passou por diversas mudanças. Até 1996, circulavam as notas conhecidas como "cara pequena". Essas notas são também chamadas de dólar antigo ou “dólar carinha", pois apresentavam o desenho do rosto de Benjamin Franklin em um tamanho menor.



A segunda geração do dólar foi introduzida em 1996 e ficou em circulação até 2013. Nessa época, o rosto de Benjamin Franklin nas notas foi centralizado e acentuado. Assim, as notas do dólar intermediário também ficaram conhecidas como "cabeça grande" ou "carão". Embora ainda sejam aceitas em diversos países, é importante que estejam em bom estado de conservação. Se você receber notas intermediárias ao comprar dólares, poderá utilizá-las tranquilamente em sua viagem aos Estados Unidos. No entanto, se o seu destino for outro país, é recomendado informar ao operador de câmbio, pois alguns lugares podem não aceitar esse tipo de cédula. 



A mais recente geração do dólar, introduzida em 2013, é reconhecida pela coloração diferenciada que as notas receberam. Por exemplo, a cédula de US$ 50 apresenta uma tonalidade rosada, enquanto a de US$ 100 possui uma tonalidade azul esverdeada, com uma fita em 3D. As notas de US$ 100 também passaram por uma modernização e receberam mais atributos de segurança. Essa atualização é informalmente chamada de "carudo novo".



Em território norte-americano, as três gerações do dólar ainda são válidas e permanecem em circulação. Todavia, a maioria dos países europeus e alguns destinos na América do Sul já não aceitam as notas de dólar antigo.

Saiba como identificar a nota verdadeira

Ao lidar com notas de dólar americano, é importante estar atento aos elementos de segurança que ajudam a identificar se ela é verdadeira ou falsa.

Aqui estão algumas características a serem observadas para verificar a autenticidade das cédulas:

• Faixa azul: na parte frontal da nota de US$ 100 há uma fita azul "tecida" com imagens em três dimensões de sinos. Ao mover a cédula, essas imagens se transformam em números de 100. Essa faixa é um elemento de segurança difícil de ser reproduzido em notas falsas.

• Sino: dentro do tinteiro da nota há um sino que muda de cor. Originalmente, o sino possui uma cor cobre, mas, quando inclinado, ele muda para verde.

• Tipo de papel: as notas de US$ 100 são impressas em um papel especial composto de 25% de linho e 75% de algodão. Além disso, possuem fibras de segurança vermelhas e azuis incorporadas ao papel. Essas características fazem com que a textura e a espessura das notas de US$ 100 sejam diferentes das demais.

• Marca d’água: todas as notas de dólar possuem uma marca d’água que pode ser vista quando a cédula é colocada contra a luz; geralmente mostra o rosto do presidente que a estampa. É importante verificar se a marca d’água corresponde ao rosto correto da nota que você está analisando.

Conheça as moedas e cédulas atuais do dólar americano

Confira as principais características físicas do dólar americano atual:

1 dólar
Traz a imagem de George Washington e, no verso, o Grande Selo, que é utilizado para autenticar documentos americanos. Essa nota tem uma curiosidade: diz a lenda que a nota de dólar dobrada em formato de pirâmide e colocada em contato com dinheiro atrai boa sorte e prosperidade.
2 dólares
A cédula possui  Thomas Jefferson à frente e, no verso, a Declaração da Independência, promulgada em 4 de julho de 1776.

5 dólares
A nota traz estampado o rosto de Abraham Lincoln e, no verso, o Lincoln Memorial, localizado em Washington, D.C., em homenagem ao 16.º presidente.
10 dólares
A cédula contém o retrato de Alexander Hamilton e, no verso, o Prédio do Tesouro, que administra o Tesouro público dos Estados Unidos.
20 dólares
A nota de US$ 20  apresenta Andrew Jackson e, no verso, a Casa Branca, residência presidencial, localizada em Washington, D.C.


50 dólares
Possui a fotografia de Ulysses S. Grant e, no verso, o Capitólio, onde acontecem as reuniões do Congresso estadunidense, formado pelo Senado (Câmara Alta) e Câmara dos Representantes (Câmara Baixa).
100 dólares
Traz a imagem de Benjamin Franklin e, no verso, o Independence Hall, que foi local do Segundo Congresso Continental, responsável por decretar a Independência dos Estados Unidos em 1776.

Moedas em circulação

One cent – um centavo	Five cents – cinco centavos	One dime – dez centavos
Quarter dollar – 25 centavos	Half dollar – 50 centavos	One dollar – um dólar

A importância do dólar como moeda internacional

O dólar americano desempenha um papel fundamental como moeda internacional, influenciando direta e indiretamente a economia de diversos países, incluindo o Brasil. Embora não seja utilizada no dia a dia das transações no país, a cotação do dólar em relação ao real é um indicador essencial que afeta desde os juros de financiamentos até os preços de produtos básicos, como o pão e a gasolina.

A importância dos Estados Unidos na economia mundial é inegável, sendo o dólar americano a principal moeda utilizada no comércio internacional e nos investimentos globais.

Essa posição hegemônica é reflexo de fatores históricos, como a reconstrução europeia no pós-guerra, bem como a robustez do parque industrial, a acumulação de capital, a alta capacidade de investimento e o aumento da demanda mundial por produtos norte-americanos.

Não por acaso, o dólar americano continua a ser a moeda mais negociada na economia internacional, movimentando cerca de US$ 6 bilhões diariamente em transações globais.

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