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Por Redação - 9 de Outubro de 2023

Diversificação da carteira, possibilidade de maiores retornos e proteção do patrimônio contra as flutuações da moeda nacional: esses são alguns dos motivos pelos quais os investimentos no exterior têm se tornado uma estratégia cada vez mais relevante.

A influência de fatores políticos e econômicos, tanto internos quanto externos, sobre a moeda nacional faz com que muitos investidores considerem a opção de investir fora do país uma maneira eficaz de preservar o poder aquisitivo. No entanto, durante muito tempo, o investimento no exterior era encarado como uma tarefa complexa e reservada para uma elite financeira. Felizmente, mudanças regulatórias recentes tornaram esse processo consideravelmente mais acessível.

O Investimento Direto no Exterior (IDE) é uma modalidade que ganha destaque e consiste na alocação de ativos financeiros fora do território brasileiro, incluindo a compra de quotas e ações de empresas estrangeiras que não são negociadas na bolsa de valores. Essa estratégia oferece aos investidores a oportunidade de acessar mercados distintos, setores em crescimento e empresas inovadoras fora do mercado interno. O resultado é a possibilidade de diversificar riscos e, potencialmente, conquistar retornos mais atrativos.

Quer saber mais sobre o Investimento Direto no Exterior? Confira este artigo e saiba como a Advanced pode te ajudar a explorar novas oportunidades no mercado internacional.

Entenda como funciona um Investimento Direto no Exterior

Compreender os pormenores do Investimento Direto no Exterior é fundamental para investidores interessados em explorar essa forma de investimento. De forma simplificada, o IDE registra os fluxos financeiros de ativos externos mantidos por residentes brasileiros, nos quais os agentes institucionais possuem uma relação de controle ou forte poder de influência entre si. Ele é composto por dois instrumentos principais: a participação no capital e as operações intercompanhia.

A participação no capital abrange os recursos em moeda ou bens destinados à aquisição, subscrição ou aumento total ou parcial do capital social de empresas não residentes. Os ingressos, por sua vez, referem-se aos retornos derivados da alienação total ou parcial do capital social de tais empresas, bem como os ganhos de capital associados a essa alienação. Essa categoria se subdivide em participação no capital e lucros reinvestidos.

Já as operações intercompanhia englobam os créditos concedidos pelas matrizes, empresas sediadas no país, a suas subsidiárias ou filiais estabelecidas no exterior. Esse registro também inclui a concessão de créditos pelas subsidiárias ou filiais no exterior a suas matrizes no Brasil, configurando um investimento reverso. Além disso, são consideradas as transações entre empresas que compartilham uma mesma empresa matriz, possuindo entre si uma participação inferior a 10% do capital social, caracterizando-as como empresas irmãs. Esta modalidade compreende empréstimos diretos, colocação de títulos e créditos comerciais, sem distinção de prazo. Contudo, é importante ressaltar que os empréstimos entre bancos interligados não se enquadram na categoria de operações intercompanhia.

Uma dúvida comum surge quanto à diferença entre Investimento Direto e Indireto. Basicamente, o primeiro está associado à abertura de empresas, por meio de aportes de capital, ou expansão das operações. Já o Investimento Indireto ocorre por meio da aquisição de títulos no mercado financeiro, como na bolsa de valores.

Quanto à elegibilidade para realizar um Investimento Direto no Exterior, tanto pessoas físicas quanto jurídicas podem participar, desde que comprovada a capacidade financeira.

O processo de realização do IDE envolve remessas ao exterior por meio de instituições financeiras devidamente autorizadas pelo Banco Central do Brasil para operar no mercado de câmbio. Importante notar que não é necessária a realização de registro prévio no momento da remessa ao exterior. Entretanto, anualmente, é exigida a declaração ao Cadastro de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE) quando o valor mantido no exterior atingir ou ultrapassar USD 1.000.000,00.

Saiba como a Advanced pode te ajudar

Investir no exterior é uma decisão que demanda cuidado e expertise, especialmente em um cenário global onde a estabilidade política e regulatória varia entre os países. Com a crescente internacionalização dos mercados e a evolução das tecnologias, o Investimento Direto no Exterior tornou-se mais acessível. No entanto, é crucial ter em mente que cada país possui normas que podem diferir da legislação brasileira. Em alguns casos, a interpretação dessas normas pode ter objetivos protecionistas ou visar à defesa dos interesses locais perante os investidores estrangeiros.

Dessa forma, a decisão de investir no exterior não deve ser tomada de maneira precipitada. É essencial realizar uma análise detalhada e contar com a orientação de profissionais especializados. Não basta efetuar uma remessa de aporte de capital. É preciso estudar as oportunidades, consultar experts financeiros e avaliar os próprios objetivos e circunstâncias pessoais. Somente assim é possível determinar se o investimento é adequado e, além disso, mitigar eventuais riscos.

Por isso, a Advanced desempenha um papel crucial no processo de Investimento Direto no Exterior. Com uma consultoria especializada, nossos serviços auxiliam empresas e pessoas físicas a compreender e cumprir as obrigações relacionadas ao mercado de capitais. Esse serviço é particularmente valioso para aqueles que mantêm relações comerciais com o exterior ou que possuem ativos financeiros ou jurídicos em outros países.

A estrutura operacional da nossa consultoria é altamente personalizada, levando em consideração o momento financeiro atual e as necessidades de cada cliente. Com mais de 20 anos de experiência no mercado e um vasto conhecimento técnico, a Consultoria Internacional da Advanced oferece um suporte sólido e confiável para aqueles que buscam realizar investimentos no exterior com segurança e eficiência.

Entre em contato conosco e saiba mais.

 

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