Investir na Europa pode ser uma excelente maneira de diversificar sua carteira de investimentos e aproveitar oportunidades em economias estáveis. Caso você esteja considerando essa possibilidade e pensando em como investir na Europa estando no Brasil, as respostas e dicas que você precisa estão aqui!
Confira nosso guia e conheça diferentes opções de investimento na Europa, os procedimentos legais e burocráticos, os riscos envolvidos e quais estratégias você pode adotar para maximizar seus retornos.
Vantagens de investir na Europa
O euro é uma das moedas mais valorizadas do mundo, tem a segunda maior reserva cambial do mercado e, hoje, é a moeda oficial de 20 países da Europa. Todos esses motivos tornam a possibilidade de investir na Europa uma boa ideia. Além disso, como essa moeda é uma das mais estáveis do mundo, os investimentos negociados com ela não oferecem tanto risco cambial quanto o de outras moedas ou regiões do mundo.
É possível investir na Europa estando no Brasil?
Sim, é possível investir na Europa estando no Brasil – e essa é, inclusive, uma ótima opção para quem deseja diversificar seu portfólio de investimentos e se proteger de riscos domésticos. Hoje, é possível fazer isso através de corretoras brasileiras, por meio de BDRs (Brazilian Depositary Receipts) e ETFs (Exchange Traded Funds) ou mesmo pelo mercado norte-americano.
A última opção poderia se dar por meio de ações de empresas europeias listadas nas bolsas americanas nas quais é possível investir por ADRs (American Depositary Receipts), que funcionam como os BDRs.
Seis dicas de como investir na Europa estando no Brasil
Investir no exterior não é tão complicado quanto pode parecer a princípio, porém é interessante contar com dicas para saber como dar os primeiros passos. Para ajudá-lo nesse processo, a seguir vamos falar sobre pontos essenciais para quem quer entender como fazer investimento na Europa:
1. Pesquise sobre os mercados europeus
O primeiro passo para investir na Europa é entender os mercados locais, pois cada país europeu tem as suas próprias características. Por exemplo, a Alemanha é conhecida por sua robusta indústria automotiva e engenharia, enquanto a França é líder em bens de consumo de luxo. Pesquisar e entender o desempenho de cada mercado é crucial para que você tome decisões informadas.
Além disso, conheça também as regulamentações locais, já que cada país tem as suas próprias regras em relação a investimento estrangeiro. Para você estar preparado para lidar com essas questões legais e burocráticas, é necessário verificar as exigências de cada mercado e estar ciente acerca das possíveis restrições ou taxas adicionais que possam ser aplicáveis. Confira também se há algum tratado de dupla tributação entre o país e o Brasil, pois eles podem impactar os impostos sobre os seus investimentos.
2. Avalie os custos e as taxas envolvidas
Investir na Europa pode envolver uma variedade de custos, incluindo a taxa de câmbio, as taxas de transação, custos de manutenção de conta e impostos. Avalie todos esses custos antes de tomar qualquer decisão de investimento. Entenda e compare as taxas praticadas pelas instituições financeiras, corretora e gestora de fundos para encontrar as opções mais vantajosas para você.
3. Escolha entre diferentes classes de ativos
Na Europa, você pode investir em uma variedade de ativos, incluindo ações, títulos, imóveis e fundos de investimento. Os BDRs são uma maneira simples de começar a investir na Europa, já que são certificados de depósito emitidos no Brasil que representam ações de empresas estrangeiras, mas que são negociados na bolsa de valores brasileira.
As ações na Europa são uma opção popular de investimento, oferecendo acesso a algumas das maiores empresas globais, como a LVMH, que é um conglomerado de empresas líderes no mercado de luxo, como Louis Vuitton, Dior e Tiffany & Co.
Para aqueles que preferem uma abordagem mais diversificada e menos direta, investir em fundos europeus pode ser uma excelente opção. Esses fundos reúnem o dinheiro de vários investidores para comprar uma carteira diversificada de ativos europeus. Isso geralmente inclui fundos mútuos, ETFs e fundos de índice. Investir em fundos permite que você aproveite a experiência de gestores profissionais e diminua o risco associado aos seus investimentos.
Como já mencionamos, para quem quer investir na Europa estando no Brasil, os ETFs são uma boa escolha. Eles são fundos de investimento negociados na B3 que replicam o desempenho de um índice específico. Além disso, os ETFs são conhecidos por suas taxas mais baixas e facilidade de negociação, o que os torna uma opção mais acessível para muitos investidores.
Você pode também buscar uma corretora europeia para ter mais liberdade de acesso e decisão sobre os ativos nos quais deseja investir. Porém, saiba que algumas não aceitam brasileiros e o investidor pode acabar tendo de arcar com mais custos, como IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), taxas sobre remessa internacional, dentre outros.
4. Diversifique os seus investimentos na Europa
A diversificação é uma estratégia fundamental para reduzir riscos. Não coloque todos os seus recursos em um único ativo ou mercado. Ao diversificar os seus investimentos na Europa, você pode distribuir o risco e aumentar as chances de retorno.
Considere investir em diferentes setores, países e tipos de ativos para criar uma carteira equilibrada. A diversificação geográfica dentro da Europa é mais um fator para proteger os seus investimentos contra instabilidades específicas de um país e você pode também diversificar os investimentos em outras moedas, como fazer investimento em euro, mas também em franco suíço ou libra esterlina, por exemplo.
5. Acompanhe o desempenho dos seus investimentos
Use ferramentas e plataformas que ofereçam análises e relatórios detalhados sobre os ativos em que você decidir investir para estar sempre a par dos resultados dos seus investimentos. Isso permitirá que você tome decisões bem embasadas e ajuste a sua estratégia sempre que for necessário. E não se esqueça de considerar o impacto de eventos políticos e econômicos, como eleições e mudanças regulatórias, que podem influenciar os mercados e, consequentemente, os seus investimentos.
6. Busque orientação de especialistas em investimentos internacionais
Investir em mercados internacionais pode parecer complexo, e contar com a ajuda de especialistas faz uma grande diferença. Busque profissionais com experiência em investimentos internacionais para ter acesso a insights valiosos que certamente ajudam na seleção de ativos e com estratégias personalizadas.
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